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MERCADO

As novas plataformas de smartphones - Em 2010 vem o novo Windows Phone 7 e a Samsung aposta em um sistema próprio, o Bada

Mercado Os smartphones vivem um período de franca expansão. Na esteira dos mais de 172 milhões de aparelhos vendidos em 2009 em todo o mundo, chegam novos sistemas operacionais móveis para disputar a preferência do consumidor.

Após a estréia do Android do Google, que segundo projeções pode ultrapassar o iPhone até o fim do ano, o consumidor ainda ganha duas novas opções em 2010: o Windows Phone 7, da Microsoft, e o Bada, sistema proprietário da Samsung.

O Windows Phone 7 chega com a complicada missão de recuperar o mercado perdido pela Microsoft - em 2009, a participação do Windows Mobile no mercado de smartphones caiu de 11,7% para 8,5%, segundo a pesquisa da Gartner.

O primeiro passo foi dado em meados de abril. A aposta da Microsoft atende pelo nome de Kin, celular dedicado a redes sociais da geração Y.

Além disso, o futuro Windows Mobile será desenvolvido a partir do zero, sem vínculos com o sistema anterior. "A Microsoft ignorou o potencial do mercado e também subestimou a concorrência", avalia Terence Reis, profissional mobile.

"Na época do lançamento do iPhone, Steve Balmer (CEO da Microsoft) afirmou que o aparelho da Apple não teria o menor impacto. Mas, como vimos, mesmo com 2% de share, ele mudou o rumo do mercado."

O novo sistema usará recursos de interatividade com o usuário e uma interface 'descolada', com tipografia grande e quadrados coloridos para organizar as ferramentas em grupos: pessoas (integração com o facebook e o Windows Live), fotos, jogos (integrado com a rede social do Xbox Live, mas por enquanto sem os jogos do console), música e vídeos (que, na prática é a incorporação do Zune, o player da Microsoft), marketplace (venda de aplicativos) e escritório.

"O fato de integrar Xbox, MSN, Zune é muito interessante e, indo além, imagino que o melhor caminho para esse sistema seja via a integração com a experiência XBox", diz, antes de detectar um ponto no qual a Microsoft terá que trabalhar bastante. "Algo que me impediria de comprar um Windows Phone é uma app store esquálida como a atual, que há tempos está estagnada, com pouco mais de 600 opções de aplicativos."

Já o Bada é a aposta da Samsung para seus smartphones. O novo sistema proprietário vai substituir o Symbian da Nokia nos aparelhos de baixo e médio porte e, futuramente, o Windows Mobile e o Android nos modelos top de linha. Segundo a empresa, ele foi desenvolvido com foco na interatividade, de modo a oferecer uma plataforma simples e intuitiva, sem comprometer a eficiência. O Bada suporta controles de flash e web, acelerômetro, controle de vibração, sensores de proximidade e de detecção de rosto e, segundo a Samsung, o Bada oferecerá uma plataforma de fácil integração para as operadoras de telefonia celular, de modo que essas empresas poderão oferecer serviços exclusivos e diferenciados para seus clientes.

Além disso, a fabricante garante que seu sistema oferece diversas possibilidades para os desenvolvedores - o Bada terá sua própria loja virtual de aplicativos. Uma das motivações da empresa em desenvolver um sistema totalmente novo pode estar aí: lucrar com a venda de aplicativos. E, como forma de incentivar os desenvolvedores a trabalharem em sua plataforma, ela está promovendo um concurso que vai distribuir 2,7 milhões de dólares em prêmios. Mas Terence Reis faz uma análise que vai além desse detalhe. "A Samsung tem ambições de líder e, assim, imagino que concluiu que não poderia deixar o desenvolvimento de sua interface, que em resumo é a experiência do usuário, com terceiros e/ou concorrentes", pondera. "O principal benefício para a Samsung é ter uma plataforma que pode servir como reforço estratégico e alternativa para diminuir sua dependência de uma outra empresa."

Para o consumidor, o aumento da concorrência tem dois lados. Ao mesmo tempo em que a disputa de vários sistemas pode acelerar o desenvolvimento dos sistemas e até ajudar na queda dos preços, por outro a fragmentação de plataformas provoca a formação de vários nichos fechados e incomunicáveis. "Acredito que a solução do futuro estará na única plataforma verdadeiramente aberta, que é a web", decreta Reis. "A web móvel e aplicativos como o HTML5, somados ao aumento da velocidade de banda não deixarão nada a dever aos atuais aplicativos. E quando chegarmos nesse pontos, os principais fatores de diferenciação estarão nos serviços e conteúdo."

Enquanto isso, na contramão de tudo que se faz na Web, a Apple reforça sua aposta e atualiza a plataforma do iPhone. O OS 4 traz quase uma centena de novos recursos, mas a principal e mais aguardada novidade permite aos usuários utilizar mais de um aplicativo por vez. O jogo está apenas começando.

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