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EDIÇÃO 01 - OUTUBRO/09

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Universo Móvel

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COLUNA

Que tal um guia para te ajudar a planejar sua estratégia móvel?

Este espaço vai trazer leads estratégicos, comerciais ou técnicos para ajudar os profissionais envolvidos com a publicidade móvel a construírem suas estratégias. Como estamos em tempo de planejamento para 2010, nesta primeira edição nós apresentamos dez dicas para você não cair nas armadilhas mais comuns na hora da “tradução” do mundo digital da Web para o celular.

1 - Seja você mesmo e desconfie dos atalhos
Não siga tendências sem ter um bom motivo para isso. Não se deixe levar pelo hype ou pressão da concorrência e use as pesquisas (qualitativas, quantitativas, de usabilidade) para decidir sua estratégia móvel. Tome cuidado com best practices e casos de sucesso. Eles podem ser bons aliados, mas apenas se os exemplos forem adequados ao seu negócio e ao mercado em que você atua. É preciso, sempre, manter a ótica de quem é você (como marca e anunciante) e do perfil do seu consumidor.

2 - Integre o mobile ao mix de comunicação
Pense holisticamente: sua campanha pode e deve ir além do patchwork. Na mídia móvel os resultados são naturalmente expressivos, mas podem ser potencializados quando tudo é integrado. O celular é extremamente flexível, segmentado e complementar às mídias digitais. Assim, pode ajudar em diferentes pontos da sua campanha, ampliando o alcance interativo da Internet para além dos limites geográficos. Por exemplo, a Web pode falar com SMS e o portal móvel está pronto para receber banners que telefonam.

3 – Tenha um site (hot site, landing page) próprio para celulares
Não caia na tentação de apenas mudar a linguagem da programação de seu site ou aplicativo Web para mobile. Isso dificilmente vai resultar em usabilidade, pois estamos falando de ambientes muito diferentes. A tela do celular é menor, não há mouse e o tempo de navegação costuma ser breve. O uso do smartphone tende a ser mais focado que o do notebook. Além disso, ainda existem muitos celulares que não conseguem processar versões para computador ou que demoram mais, mesmo nas redes 3G.
Páginas mobile “pesadas” desestimulam o público devido ao aumento no tempo de espera pelo carregamento completo, e podem restringir impacto de sua campanha ao banner já que eles não verão seu site ou landingpage. Limite as páginas até 50 kbytes e confira o crescimento do número de visitantes.

4 - Não leve o cliente no celular direto para o site Web
O peso de um site Web costuma ser maior que sua versão móvel. Pior ainda se ainda a página for do tipo full flash: na maioria dos casos, o máximo que o usuário irá enxergar, após um longo tempo de download, é apenas um ícone azul “boiando” no meio do nada - além, é claro, da sua logomarca no cabeçalho do site, lembrando-o de quem o fez consumir todo seu pacote de dados. A popularização dos celulares capazes de entender flash light ainda vai demorar – atualmente, nem mesmo os iPhones 3GS lêem sites em flash.
Para sua comunicação ser recebida e entendida pelos consumidores, use o padrão xHTML, imagens animadas e um bom texto. Se puder, crie interações que o estimulem a se comunicar com você.
Alguns exemplos atuais:
- www.vitalidadeunilever.mobi
- m.omo.com.br
- www.mercedes-benz.com.br/mobileautos
- www.reconstruçãoem10dias.com.br/mobile/iphone

5 – Crie conteúdos para quem ainda não é seu cliente
Sites institucionais ou transacionais não devem conter informações e serviços apenas para seus clientes. Aproveite para falar com quem ainda não conhece seus produtos ou sua marca, oferecendo vídeos, downloads de imagens e sons que possam ser usados no celular. Tenha também um canal para solicitar uma proposta ou um click to call para pedir sua filiação ou compra naquele instante.

6 - Utilize a segmentação dos aparelhos a seu favor
Se você consegue identificar na pesquisa junto aos consumidores que a maioria dos deles utiliza smartphones, não precisa falar com a base total de aparelhos, certo? E, ao divulgar um aplicativo feito para um determinado modelo, anuncie apenas para usuários daquele aparelho. Ou você vai querer atingir os consumidores de outros modelos de celulares? Pense na estratégia que quer adotar e utilize a segmentação por aparelhos a favor de melhores resultados para sua campanha no meio móvel.

7 - Escolha parceiros que tragam audiência
Já somos 12 milhões de internautas móveis no Brasil e este número considerável deve crescer ainda mais com a entrada novos modelos de smartphones. Mas, para sua campanha obter resultados expressivos, é preciso contar com parceiros que agreguem audiência. Do contrário, seu resultado será expressivo apenas em uma “micro-base” de consumidores.

8 - Invista na medida certa
Resista à tentação de investir pouco: ao invés de “um pouco de resultado”, você pode acabar tendo resultado nenhum. Dedique o suficiente para que a cobertura naquela mídia atenda ao público-alvo e segmentação do seu produto. Só assim você terá resultados efetivos e poderá experimentar diferentes respostas do seu público. Por exemplo variando a segmentação dos celulares ou a linguagem da campanha.

9 - Acompanhe sua ação de perto
Um dos grandes diferenciais da mídia online é a possibilidade de corrigir, atualizar, alterar até adequar a comunicação ao mercado. Assim como acontece na web, no celular isso também pode ser analisado, desde o momento zero do lançamento da campanha. O que acontece no portal móvel pode ser mensurado, acompanhado e ajustado em tempo quase real. As métricas geralmente são semelhantes às da Web (CTRs, impressões, impactos, PVs), ou simplesmente quantitativas como a contabilização do número de mensagens ou downloads entregues.

10 - Respeite o consumidor
Em toda campanha digital você precisa ser interativo, pertinente, relevante e persistente. Mas, cuidado: o respeito ao consumidor é regra fundamental. O celular é uma mídia extremamente pessoal e com presença de 24x7 na vida do consumidor.
Por isso:
- Sempre deixe seu consumidor escolher (opt in e opt out) e só interaja se ele disser que quer; e não compartilhe sua base de opt in, a menos que o consumidor lhe autorize.
- O cliente deve ter o controle de como, quando, onde, quantas vezes e, principalmente, a respeito de quais assuntos deseja ser contatado.
- Invista em inteligência para conhecer melhor seu consumidor e falar apenas o for pertinente e relevante.
- Tenha sempre um canal para que o consumidor possa falar com você, seja para elogiar ou para reclamar.
- Crie uma estratégia a longo prazo. A construção de qualquer relacionamento é algo demorado e que exige persistência e no meio móvel não é diferente. Cada vez mais o celular se torna o principal meio de conexão dos usuários online no Brasil. Ter um canal forte de comunicação pelo celular será cada vez mais obrigatório.

Agora que você já conhece estas dez recomendações, fique atento durante o processo de criação e implementação de sua estratégia mobile. Depois, é só comemorar o sucesso!

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